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PRAÇA ESPORTIVA: Sustentabilidade da Arena Pantanal é destaque em revista científica chilena

08/01/2014 às 07:45

PRAÇA ESPORTIVA: Sustentabilidade da Arena Pantanal é destaque em revista científica chilena
 Artigo foi publicado na Hábitat Sustentable, publicação científica que considerada referência Sustentabilidade da Arena Pantanal é destaque em revista científica chilena Entre os pontos observados, destacam-se a economia de cerca de 40% do consumo de água | Foto: Edson Rodrigues

A Arena Pantanal, sede de quatro jogos da Copa do Mundo de 2014, continua ganhando titulos importantes. Agora da revista Hábitat Sustentable, publicação científica chilena da Universidad del Bío-Bío que é referência em construções sustentáveis na América Latina. A praça esportiva foi classificada como sendo comprometida com a sustentabilidade, com a responsabilidade socioambiental e com a requalificação urbana de Cuiabá. O artigo foi publicado na edição de dezembro da revista.

O texto é assinado pelo arquiteto e urbanista Rodrigo Tóffano, mestre pelo Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Edificações e Ambiental (PPGEEA) da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), e o Prof. Dr. José Manoel Henriques de Jesus, que foi o seu orientador na dissertação de mestrado sobre a Arena Pantanal, pesquisa que foi noticiada no site da Secopa em março de 2013.

“Depois de alguns meses de espera o nosso artigo foi publicado nessa importante revista latino-americana e passa a ser ainda mais expressivo porque o primeiro jogo da Copa do Mundo em Cuiabá terá o Chile, seleção que enfrentará a Austrália no dia 13 de junho”, comemorou Tóffano.

Intitulado “Copa 2014 - diretrizes de sustentabilidade na concepção do projeto do novo verdão, a Arena Pantanal, em Cuiabá-MT", o artigo faz uma análise de dez ações de sustentabilidade empregadas no estádio: ambiente urbano e paisagístico; transportes; racionalização da água; conservação e reuso da água; fontes renováveis de energia; demanda minimizada de energia; materiais ecológicos; resíduos e reciclagem; conforto ambiental passivo; e conforto ambiental ativo.

Entre os pontos observados, destacam-se a economia de cerca de 40% do consumo de água em comparação com uma edificação semelhante, redução de 20% do consumo energético, reaproveitamento de 24 mil m³ de concreto e alvenarias do estádio demolido e o uso de madeiras e tijolos cerâmicos certificados.

“Elenco como positivos também a busca pelo melhor aproveitamento da iluminação natural e da ventilação cruzada, que favorecem a eficiência energética, a concepção da forma arquitetônica mais arejada e permeável, a criação de microclimas com vegetação, a utilização de espelhos de água e, ainda, o posicionamento da edificação e do campo, protegidos da insolação mais forte em razão de uma envoltória com brises metálicos associada a uma membrada vazada com tratamento termoacústico”, comentou o arquiteto e urbanista.

FOTO: Reprodução

Fonte: Redação 24 Horas News